Certamente está perante o SENHOR o seu ungido. Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração. Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; 1 Samuel 16
Rádio louvai
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Seja um cristão que faz a diferença
Nem todos os que dizem amar a Deus têm conseguido, de fato, manter a fé e o caráter de acordo com os padrões bíblicos. Uma das piores crises que vivemos hoje é a falta de integridade. Até mesmo no meio evangélico nos deparamos com pessoas agindo levianamente, quando deveriam adotar um estilo de vida diferente do que o mundo estabelece.
Deus deseja que possamos conduzir nossa vida em Cristo de forma plena, absoluta, sendo luz do mundo e sal da terra. É um erro considerar-se cristão sem viver, verdadeiramente, uma fé prática, capaz de transformar outros pelos nossos bons exemplos, fazendo com que, assim, conheçam Jesus.
A integridade é um dos principais atributos do cristão genuíno. Hoje, infelizmente, a grande maioria dos evangélicos vive de forma medíocre ou "normal", sem fazer a diferença na terra, por não conseguir adotar uma postura reta, íntegra.
Você quer ser identificado como seguidor de Cristo? Há uma receita para isso, extraída da vida do profeta Daniel (6.1-3). Em um dos momentos mais difíceis de sua vida, Daniel foi íntegro, reto. Apesar do decreto do rei, o profeta não deixou de ser fiel a Deus, mesmo correndo o risco de ser lançado na cova dos leões, o que terminou por acontecer.
Daniel conseguiu permanecer puro em meio à injustiça e à perversidade política da sua época, pois era orientado pelo próprio Senhor, que lhe dava revelações acerca dos governantes a quem o profeta entregava as suas mensagens. Seu caráter irrepreensível e a excelência de seu trabalho (Ez 14.14,20; 28.3) fizeram toda a diferença naquele período da história da humanidade.
De simples funcionário público, Daniel se transformou num sábio diplomata e foi uma grande bênção para os governos dos reis Nabucodonosor, Belsazar, Dario e Ciro. Ele soube comunicar-se e vencer desafios, trilhando uma carreira política brilhante, sem negligenciar os princípios divinos para uma vida espiritual saudável.
Uma pessoa íntegra como Daniel cumpre o que promete, pois é a palavra dela que está empenhada. Portanto, nós, cristãos convictos, firmes na fé, devemos ser fiéis ao que dizemos, para que as pessoas tenham certeza de que as promessas que fazemos se tornarão realidade. Cada vez que cumprimos nossa palavra, honramos a Deus!
Existem pessoas que um dia dizem uma coisa e, outro dia, dizem outra. Você não sabe se elas estão brincando, se estão falando a verdade ou se estão mentindo. O povo de Deus, para ser reconhecido como tal, tem de ter palavra, honrar o que diz. Em Mateus 5.37, está escrito algo a esse respeito, dito pelo próprio Senhor Jesus: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna.
Quando é íntegro, o cristão assume seus erros, julga a si mesmo e analisa a sua vida para ver o que pode consertar. Se você for íntegro, olharão para você de forma diferente no trabalho, na vizinhança e na sociedade em que vive.
Quer ser um cristão autêntico? Então, arrependa-se, rejeite a corrupção e aja como Daniel.
domingo, 13 de novembro de 2011
LIBERTE-SE DA INVEJA!
Existe uma história interessante sobre a inveja.
Uma serpente estava perseguindo um vagalume. Quando estava a ponto de comê-lo, o vagalume disse: "Posso fazer uma pergunta?". A serpente respondeu: "Na verdade, nunca respondo a perguntas das minhas vítimas, mas, por ser você, vou permitir". Então o vagalume perguntou: "Fiz alguma coisa a você?". "Não", respondeu a serpente. "Pertenço à sua cadeia alimentar?", perguntou o vagalume. Não, ela respondeu de novo. "Então, por que você quer me comer?", indagou o inseto. "Porque não suporto vê-lo brilhar."
Ter inveja não é somente almejar o que a outra pessoa tem, mas também desejar viver como ela Vive.
O invejoso se queixa de tudo e de todos, acredita que não conquistará o que o outro possui, não reconhece as suas habilidades e talentos, pois está e vive focado no outro; portanto, torna-se um eterno insatisfeito.
É possível invejar um bom carro, um corpo lindo, uma casa maravilhosa, uma saúde de ferro, um cargo alto na hierarquia, um bom marido, uma boa esposa, uma mulher inteligente, o carisma de certas pessoas, etc.
A inveja pode ter origem naquilo que o indivíduo pensa que não tem, mas de que necessita para ser feliz, ou em uma autoestima que acredita que só poderá ser feliz se possuir o que o outro tem. Ela desvia o foco, conduzindo a energia da pessoa para o lado errado. É um sentimento ambicioso que não lhe permite vislumbrar o que está à sua frente nem
o que lhe pertence. Por conta disso, pode gerar vingança, crimes, violência, enganos e maus-tratos, tudo pelo desejo de possuir o que o outro tem, de querer estar no lugar dele.
A excelência, o triunfo e o sucesso motivam a inveja. Ninguém inveja um miserável ou um mendigo; inveja conquistas, reconhecimento, bens materiais, riquezas, família estruturada, casamento feliz, amizades. Na Bíblia Sagrada vemos relatos de alguns casos de homens e mulheres que se deixaram levar pela inveja.
Raquel, mencionada em Gênesis 30.1, teve inveja de sua irmã, Lia, pois esta tinha filhos, e disse a seu marido, Jacó: Dá-me filhos, senão morro. Pessoas morrem espiritualmente por esse sentimento.
Em Atos 7.9 está escrito que os irmãos de José, movidos de inveja, venderam-no para o Egito. A presença de José os incomodava. Por isso, não sossegaram enquanto não deram um fim nele. Mas, será que eles tinham paz? A história mostra que não.
O invejoso não tem paz. O texto de Provérbios 14.30 afirma que a inveja é a podridão dos ossos. Ela mata o seu algoz aos poucos. O invejoso passa o tempo opinando sobre o que o outro tem e julgando, em vez de buscando alcançar seus objetivos.
Analise suas emoções, aprenda a admirar e não invejar a prosperidade, o sucesso, ou qualquer feito alheio. As conquistas devem inspirar-nos. Infelizmente, os invejosos só veem o final, não analisam o processo.
Para conquistar, é preciso ter vontade, coragem, força, energia, integridade e confiança, percorrendo o caminho até à vitória.
O sucesso do outro deve sacudir nosso conformismo e estimular-nos a ser melhores a cada dia. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2a). Seja um eterno admirador dele.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
JESUS CRISTO
Cristo significa "Ungido" e é a tradução grega de "Messias"
O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento Yeshûa', "Jesus", era um nome comummente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa n'Aquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogénito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar como Aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mt 1:18; Mt 16:20; Mc 1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de facto o Cristo, o Messias (Mt 1:1; At 2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus connosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem (Mt 1:23; conforme. Is 7:14; Is 9:6, 7). Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc 2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de Gn 3:15; Gn 22:18; cf. Gl 3:16. Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua divindade (Jo 9:35-37; Jo 10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc 9:35), e João Baptista (Jo 1:34) e os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm 1:4). Os Seus discípulos frequentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8; Jo 20:28). O termo "filho de David" era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.
CRONOLOGIA DA VIDA DE CRISTO
As datas exactas do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas podem ser determinadas com uma precisão razoável (ver cronologia de personalidades). Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este factor a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a .C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a .C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mt 2). Consequentemente, o Seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a .C. ou no inverno de 5/4 a.C. João Baptista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lc 3:1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc 1:24,26-31) - antes do baptismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3:23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes factores, o outono de A.D. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com base apenas nos registos dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas 2 Páscoas. João, no entanto, menciona 3 Páscoas (Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma não especificada "festa dos judeus" (Jo 5:1). O aprisionamento de João Baptista, ligado a eventos relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.
VIDA E MINISTÉRIO PÚBLICO
1 - Da Infância à Vida Adulta.
Jesus nasceu em Belém, cidade de David, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o filho de David, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento (Lc 2:1-7; cf. Mq 5:2). Foi circuncidado no 8º dia (Lc 2:21), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de Moisés e submetido à sua jurisdição (Gl 4:4). Mais tarde José e Maria levaram Jesus ao Templo para a cerimónia da dedicação do primogénito (Lc 2:22-38, 39; conforme Lv 12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de dar o Seu primogénito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus era um reconhecimento do acto de Deus em dar o Seu Filho ao mundo, e da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir. Depois da visita dos magos (Mt 2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José e Maria brevemente se refugiaram no Egipto a fim de escapar à fúria de Herodes (Mt 2:13-18). Ao voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos a fixarem-se na Galileia ao invés da Judeia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia que prevalecia na Judeia durante o reinado turbulento de Arquelau (Mt 2:19-23; Lc 2:39, 40). Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma criança e passava a ser um jovem. Como um "filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsável em cumprir os requisitos da religião judaica, e esperava-se que participasse nos seus serviços sagrados e festas. De acordo com esta tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão da Sua própria relação especial como Pai e da missão da Sua vida (Lc 2:41-50).
2 - Início do Ministério Público
O baptismo de Jesus e unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no outono de A.D. 27, foi para Ele um acto de consagração ao trabalho de toda a Sua vida e que marcou o inicio do Seu ministério (Mt 3:13-17; cf. At 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o Seu único Filho (Mt 3:17), e João Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro de Deus (Jo 1:31-34). Após o Seu baptismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na Sua missão. Aí o tentador O pressionou com tentações concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seu próprio sentido de missão. Antes de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mt 4:1-11; cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Baptista estava a pregar (Jo 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (Jo 1:35-51). O seu primeiro milagre , em Caná da Galileia (Jo 2:1-11), fortaleceu a sua fé n'Ele como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a outros.
Ministério na Judeia
Na purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seu baptismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (Jo 2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este acto, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (Jo 2:18-22). A visita nocturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio (Jo 3:1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (cf. Jo 7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judeia (Jo 3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo 4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (Jo 3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galileia (Jo 4:1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judeia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galileia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de A.D. 29 Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo 5:1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messiado: (1) Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Baptista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo 5:32-35; cf. Jo 1:31, 34). (2) Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judeia (Jo 2:23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo 5:36). O próprio facto de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo 5:36; cf. Jo 5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. (3) O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo 5:37, 38). (4) A prova suprema do Messiado de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo 5:39-47).
Os sacerdotes e juizes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a Seu favor (cf. Jo 5:16, 18). Eles, no entanto, rejeitaram as Suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida numa altura futura (Jo 5:18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos frequentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um caso contra Ele (cf. Lc 11:54; Lc 20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Baptista (Lc 3:19, 20). Estes 2 eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Baptista - marcam o final do ministério na Judeia (Mt 4:12; cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho principalmente à região da Galileia e, de facto, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.
Ministério na Galileia
Os galileus eram menos sofisticados e menos dominados pelos seu lideres do que os judeus da Judeia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galileia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os galileus iam receber Jesus como o Messias. Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lc 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o centro da Sua obra na Galileia (Mt 4:13-17). Perto do mar uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele como colaboradores e O seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo inteiro (Lc 5:1-11; cf. Mt 4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu a um nível que Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por algum tempo e trabalhar noutro local (Mc 1:28, 33, 37, 38). Então Jesus iniciou a Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galileia, proclamando que o "Reino de Deus" estava "próximo" (Mc 1:14, 15; Lc 4:31, 43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Mc 2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as partes da Judeia e da Galileia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lc 5:17) que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galileia. Ao perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jc 5:18-24). O fracasso das tentativas de descreditar Jesus era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o Seu trabalho (cf. Mc 3:7>>, 8).
Durante o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galileia, Jesus ordenou 12 dos seus seguidores para seres apóstolos (Mc 3:13-19). No mesmo dia (ver Lc 6:13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos Seus discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mt 5 a Mt 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o Seu discurso inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para o Seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais. Pouco tempo depois, Jesus partiu na Sua 2º viagem pela Galileia (Lc 8:1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu valor para os homens. Começou em (Lc 7:11-17) e terminou em (Mc 5:21-43) com demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também demonstrou o Seu poder sobre a natureza (Mt 8:23-27) e sobre demónios (Mt 12:22-45; Mc 5:1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da natureza, e do medo de demónios - que sumarizava os medos populares daquela época.
No decurso desta viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt 13:1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha. Na 3ª viagem pela Galileia Jesus enviou os Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mt 9:36 a Mt 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda vez (Mc 6:1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de A.D. 30. A prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44) foi aceite pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judeia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6:14, 15). Este foi o ponto de viragem do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt 14:22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (Jo 6:25 a Jo 7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual, e a maioria "voltou atrás e não mais andou com Ele" (Jo 6:66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galileia assim como tinha sido na Judeia um ano antes.
5 - Retirada
Jesus nesta altura descontinuou a Sua obra pública para o povo da Galileia. Rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre. Repetidas vezes Jesus discutiu o Seu Messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), no monte da transfiguração (Mt 17:1-13), e enquanto se dirigiam até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mt 15:21-28), Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), e Decápolis (Mc 7:31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.
6 - Ministério em Samaria e Pereia
No outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-13). Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do Messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a Sua vida (Jo 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou condenado à morte (Jo 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conpiradores (Jo 7:45-53).Outra tentativa foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8:3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (Jo 8:12-59). No entanto, Ele escapou (Jo 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galileia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (cf. Lc 9:51-56).
Nos meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Pereia, e durante este tempo enviou os Setenta a realizar a sua missão (Lc 10:1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante este período (Lc 9:51 a Lc 18:34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para anunciar a Sua vinda (Lc 9:52; Lc 10:1). Ele estava a avançar para o cenário do Seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele. Durante o Seu ministério na Pereia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galileia (ver Lc 12:1). 3 meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação (Jo 10:22). Mais uma vez, as autoridades O acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente." (Jo 10:24). Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar por se fazer passar por Deus (Jo 10:25-33). Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Pereia (Jo 10:39, 40). A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que foi efectuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver Jo 11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (Jo 11:45, 46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem (Jo 11:47, 53). Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de facto, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (cf. Jo 11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (Jo 11:54).
7 - Ministério Final em Jerusalém
Poucas semanas após a ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando em Betânia no Sábado (ver Jo 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mt 26:6-13; cf. Lc 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mt 26:14, 15). No Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser o Messias-Rei (Mt 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que O aclamaram como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a Sua aceitação desta homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas, e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima. Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era Seu propósito dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o Templo uma segunda vez (Mt 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo acto pelo qual ele tinha iniciado o Seu trabalho 3 anos antes. Esta atitude constituiu um desafio directo à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles contestaram o Seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes tu estas coisas?" (Mt 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que revelou toda a sua incompetência em avaliar as Suas credenciais como Messias (Mt 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mt 21: 28 a Mt 22:14) Ele descreveu a direcção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No como o Messias, e nas Suas respostas a uma série de questões que eles lhes colocaram (Mt 22:15-46) refutou os Seus críticos de uma forma tal que nenhum deles ousou questioná-Lo novamente (Mt 21:46).
Após publicamente ter exposto o carácter corrupto dos escribas e dos fariseus, Jesus afastou-se do Templo para sempre (Mt 23), declarando, "Eis aí abandonada vos é a vossa casa" (Mt 23:38), uma vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido ao Templo como a "minha casa" (Mt 21:13). Com esta declaração Jesus deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou o "reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar a "um povo que dê os seus frutos" (Mt 21:43). Nessa noite Jesus retirou-se juntamente com 4 dos seus discípulos (Mc 13:3) para o Monte das Oliveiras, onde sublinhou o que se iria passar antes do estabelecimento do Seu reino visível na terra (Mt 24; Mt 25). A quarta-feira da Semana da Paixão foi passada por Jesus em privacidade com os Seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele celebrou a Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança da Ceia do Senhor (Lc 22:14-30; Mt 26:26-29; Jo 13:1-20). Depois da ceia Ele procurou aconselhá-los activamente em relação ao futuro e à Sua eventual volta (Jo 14 a Jo 16). Assim que Ele entrou no Jardim do Getsémani o peso dos pecados do mundo caíram sobre Ele (Mt 26:37) e aparentemente estava-Lhe vedado o acesso à luz da presença do Pai, experimentando o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus. Torturado pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai, que na Sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se avizinhava, e de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo salvar, Ele foi tentado a abandonar a Sua missão e deixar a raça humana sofrer as consequências (cf. Mt 26:39, 42). No entanto Ele bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na altura em que Ele desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem, um anjo vindo do céu O fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que se aproximavam (Mt 26:30-56; Lc 22:43).
Nessa noite Jesus foi preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro perante as autoridades (Jo18:13-24; Mt 26:57-75; Lc 22:66-71), e mais tarde perante Pilatos (Jo 18:28 a 19:6) e perante Herodes (Lc 23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos judeus, e a sentença recebeu a relutante ratificação do procurador romano. Nesse mesmo dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (Jo 19:17-37). Pela Sua morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser criado que aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de matar o Filho de Deus, esteve face a face com o amor altruísta do Criador, que se interessou tanto pelos seres que tinha criado que tomou a natureza de um escravo e morreu a morte de um criminoso a fim de os salvar da sua maldade (ver Jo 3:16). A cruz demonstrou que Deus podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando perdoou aos homens os seus pecados (cf. Rm 3:21-26). A morte de Jesus na cruz ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na sexta-feira, e a Sua ressurreição ocorreu no domingo seguinte de manhã (Mt 27:45-56; Mt 28:1-15). Depois da sua ressurreição Jesus tardou na terra durante algum tempo a fim de que os Seus discípulos se pudessem familiarizar com Ele como um Ser glorificado. As Suas aparições (Lc 24:13-45; Jo 20:19-21, 25; etc.), autentificavam a ressurreição. Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim terminando o seu ministério terrestre (Lc 24:50-53). "Eu subo para meu Pai e vosso Pai", foram as Suas palavras (Jo 20:17). A sua ordem antes da partida era a de que os Seus seguidores proclamassem as boas novas do evangelho a todo o mundo (Mt 28:19, 20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do túmulo e tinha ascendido ao Pai (Lc 24:50-53) deu um poder dinâmico ao evangelho à medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na sua geração (ver At 4:10; 2Pe 1:16-18; 1Jo1:1-3).
sábado, 22 de outubro de 2011
Somente o louvor, a adoração, a glorificação a Deus pode libertar-nos das grades da ansiedade"
É difícil ter ânimo enquanto esperamos respostas de Deus porque a ansiedade é um dos grandes problemas do ser humano. Queremos soluções imediatas. No entanto, vou dar a você três receitas para permanecer animado, mesmo em meio às tribulações, e aprender a esperar em Deus.
São elas: louvar ao Senhor; ouvir palavras agradáveis e verdadeiras; e pensar em coisas boas.
Quando você estiver passando por alguma situação difícil, faça como Paulo e Silas: louve ao Senhor. Mesmo sendo cidadãos romanos, eles foram açoitados e humilhados em praça pública quando deveriam ter ficado livres de tal tratamento.
Embora as autoridades tenham ignorado os direitos deles, em nenhum momento os apóstolos murmuraram contra Deus por causa das perseguições que sofriam. O Senhor, então, honrou os Seus filhos e, de maneira sobrenatural, libertou-os da prisão (Atos 16.25,26).
Somente o louvor, a adoração, a glorificação a Deus pode libertar-nos das grades da ansiedade. O louvor é o caminho para a nossa alegria e animação. Por meio dele aprendemos a esperar em Deus.
O louvor é uma expressão de adoração e amor a Cristo. Louvar é reconhecer e glorificar a Deus por Sua grandeza, Seu caráter, Sua generosidade, Sua graça e Seu amor. É agradecer a Ele pela salvação que nos concedeu. Louve-o por tudo quanto Ele tem feito em sua vida, e, certamente, o louvor fortalecerá o seu coração e a sua esperança
Quando você estiver passando por dificuldades, procure andar com boas companhias, para ouvir palavras agradáveis e verdadeiras, como Paulo nos ensinou em sua segunda carta aos Coríntios:
Porque, mesmo quando chegamos à Macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes, em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito. 2 Coríntios 7.5,6
No momento em que Paulo estava abatido e desanimado, Tito lhe trouxe notícias boas e verdadeiras. Evite a companhia de pessoas que só se ocupam em murmurar e falar mal da vida alheia. A Bíblia diz que as más conversações corrompem os bons costumes (1 Coríntios 15.33) e contribuem para a baixa autoestima. Relacione-se com os que têm sempre palavras de edificação e de ânimo. Agindo assim, você aprenderá a esperar e a confiar no Senhor.
Além disso, quando você estiver passando por alguma situação difícil, pense em coisas boas. Faça como orientou o apóstolo Paulo:
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4.8
Nossos planos, projetos, intenções, conceitos e ideologia são concebidos em nossa mente. Nós, que somos cristãos e, por isso, temos a nossa mente purificada pelo sangue de Jesus, devemos pensar no que é bom, pois estamos espiritualmente vivos, existimos para a glória de Deus e devemos aprender a esperar no Senhor.
domingo, 16 de outubro de 2011
CORAÇÃO DE ADORADOR
Fomos criados com um lindo propósito: glorificar o Senhor. Então fica claro que a adoração a Deus, para os que foram salvos e remidos, não é simplesmente algo momentâneo. É uma vida totalmente rendida a Ele, desprovida de qualquer tipo de mágoa, E ressentimento, medo ou pecado.
A adoração transcende gestos, palavras ou cânticos. Não deve ocorrer apenas quando estamos na igreja ou em uma reunião, porque não se restringe às quatro paredes do templo ou de qualquer prédio. A verdadeira adoração ao Senhor é produto de um viver que busca Deus e tudo o que agrada a Ele.
É preciso haver uma busca constante, dia após dia, para ser esse verdadeiro adorador, que adora o Pai em espírito e em verdade (To 4.23,24). É esse tipo de adorador que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os que o adorem o façam em espírito e em verdade.
Isso significa sacrificar os desejos da carne, dando liberdade ao espírito de Deus para tornar a Sua verdade, a Palavra, real e praticável. Portanto, precisamos visitar o altar da verdade todos os dias e cultivar uma vida de oração, chegar diante do Senhor e dizer: "Estou pronto para ser moldado e quebrado, como vaso nas mãos do oleiro. Tenho conhecimento de que sou totalmente dependente de ti, pois sou falho e pecador, por isso preciso de ti".
Antes de haver adoração tem de haver sacrifício. Onde não há sacrifício não há lugar para o Espírito de Deus agir, pois o sacrifício é a nossa demonstração de arrependimento por algo pecaminoso que fizemos, pensamos ou falamos. A tendência do homem é inclinar-se para as paixões carnais. Por isso, é preciso separar tempo para estar diante do altar de Deus, para não ser ludibriado pelo diabo e pelos atrativos mundanos. Só a Palavra de Deus tem poder para ajudar o homem a discernir entre o bem e mal. Quanto mais a lemos, mais conhecemos Senhor na Sua totalidade, sabedoria, sobera¬nia e grandeza. Como não adorar um Deus tão sublime e maravilhoso?
A adoração a Deus é uma oferta a Ele. Logo, não pode ser forçada, e sim espontânea. O Senhor deseja ser adorado por aqueles que reconhecem a sua total dependência dele. Nesse sentido, a adoração só pode partir de um espírito quebrantado, de um coração humilde, que entenda a necessidade de verdadeiramente morrer para si, a fim de que o caráter de Cristo prevaleça.
Uma verdadeira busca do Altíssimo só se dá por meio de uma vida de oração e da leitura diária da Palavra. Ela começa no coração do homem que entende que precisa ser transformado dia após dia pelo sangue de Cristo, que nos purifica e lava de toda impureza; no coração de quem entende qual é o verdadeiro objetivo a alcançar: SER SEMELHANTE A CRISTO E ENCORAJAR OUTROS A FAZER O MESMO, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Ef 4.13).
Quando o cristão adquire essa postura, ele passa a ter um coração adorador, e adorar a Deus se torna simplesmente um ato de gratidão por todas as coisas, independente do estado físico, emocional ou espiritual em que se encontra.
domingo, 2 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Existe um grande tesouro dentro de você
O enfoque do apóstolo Paulo nesse texto não estava no recipiente que nós somos, pois somos perecíveis, imperfeitos e falhos. Ele queria ressaltar o valor inestimável que havia em seu conteúdo o poder de Deus que habita em nós por meio da pessoa do Espírito Santo. Portanto, mesmo sendo criaturas frágeis e limitadas, Deus quer usar todos que se disponham a cumprir a Sua vontade para causar impacto e fazer a diferença nas áreas espiritual, emocional, física e material.
Compreender que esse poder é de Deus nos distancia do orgulho e nos motiva a manter contato direto com Ele diariamente, pois Cristo é a nossa fonte de poder, inspiração e direção.
Fomos criados para desempenhar um propósito específico, tendo a responsabilidade de mostrar o grande tesouro que é Jesus Cristo. Ele vive em nós e a cada dia é revelado ao mundo por meio de nossas palavras, nossas atitudes e nosso estilo de vida. Em Filipenses 2.5 está escrito: De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Que possamos explorar esse tesouro que Deus colocou em nosso interior, a fim de sermos como Cristo, um grande exemplo para nós. Jesus veio a terra e cumpriu Sua missão para nos salvar e conceder-nos o direito à vida eterna.
Qual era o Seu segredo? Ele tinha uma mente otimista, aberta às mudanças, um pensamento positivo, e era sensível à voz e à vontade de Deus em Sua vida. Obediente ao Pai, cumpriu tudo o que Ele determinou, foi humilde em todo o tempo e entendeu o segredo de ser servo.
Infelizmente, muitas pessoas que ainda não descobriram esse belíssimo tesouro dentro de si vivem sem sonhos e sem expectativas. Se você está nessa condição, que tal começar agora mesmo a garimpar o seu ser e surpreender-se com os tesouros que Deus colocou em você?
A permissão e a ação são atitudes necessárias para alcançar seus propósitos. Comece a agir, e então descobrirá os tesouros que existem em você, entre eles o amor, a fé, a alegria, a paz, a humildade, a coragem, o otimismo, o poder, a unção, a graça, a bondade, o domínio próprio e a autoridade.
Nunca permita que as circunstâncias da vida limitem o seu potencial e impeçam a realização dos planos de Deus para você. Não procure desculpas para não agir, pois assim você não verá o cumprimento' dos desígnios divinos. Domine o medo, a insegurança, o desânimo, o cansaço e a preguiça. Seja determinado e responsável, pois o nosso maior inimigo somos nós.
Se os propósitos de Deus não se realizarem em nossa vida será porque nós não permitimos, pois deixamos de cavar os tesouros que Ele colocou dentro de nós. Somos re ponsáveis por viver os sonhos e propósitos do Senhor. Por isso, não tenha medo de explorar o mais íntimo de sua alma e de seu espírito.
Prepare-se, pegue as ferramentas, que são a Palavra de Deus, a oração e a meditação. Reserve tempo para garimpar e descobrir grandes tesouros de valores inestimáveis que estão em você, pois o mundo necessita deles.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
A importância de cultivar verdadeiras amizades
É importante fazermos amigos. Eles, sem dúvida, acrescentam sabor à nossa vida. Uma boa amizade vale mais do que bens materiais. Um abraço, um elogio e até mesmo a crítica de um companheiro leal funcionam como uma terapia por meio da qual Deus nos cura e transforma, tornando-nos pessoas melhores.
É importante construir laços de amizade. Daniel estabeleceu relacionamentos profundos com três amigos: Hananias, Misael e Azarias. É essencial, porém, que saibamos o que é um amigo. Em Daniel 2.17, lemos que os quatro eram companheiros; eles andavam juntos e discutiam todos os assuntos.
Como saber se uma pessoa é realmente amiga? É necessário que façamos um teste para descobrir com quem estamos lidando, porque relacionar-se com as pessoas não significa ser amigo de todas. Amizade é um relacionamento mais profundo, no qual devem prevalecer três características primordiais:
PROPÓSITOS COMUNS
É preciso reparar se, em algum ponto, você e seu amigo têm objetivos comuns e pensam do mesmo modo, pois somente assim há amizade verdadeira! Daniel, Hananias, Misael e Azarias não se contaminaram. Eles tinham o mesmo projeto e concordavam com respeito à forma como se comportariam diante das ofertas do governo babilônico: "Não comeremos essa comida consagrada a ídolos de jeito nenhum!". Assim, os quatro fizeram uma aliança, comprometendo-se a honrar a Deus.
NECESSIDADES PARTILHADAS
Amigos de verdade compartilham suas necessidades. Aqueles que são, de fato, seus amigos sabem compreender o seu problema e unem-se a você em seus piores momentos, agindo como podem para ajudá-Io a vencer a crise. Riem e choram com você, não estão presentes só nas horas de festa, mas, na angústia, dividem o fardo, oferecendo-lhe o ombro. É no aperto que podemos discernir quem, de fato, deve permanecer na nossa lista de amizades.
Poucos agem como os três companheiros de Daniel, que se uniram a ele numa hora terrível. Quando o rei decretou a morte dos sábios, Daniel mandou chamar os três para compartilhar o problema, a fim de que pudessem chegar a um consenso de como deveriam agir.
Por causa da integridade com que trataram o assunto, orando juntos e buscando resposta em Deus, o Senhor deu o escape, revelando a Daniel a interpretação do sonho do rei.
VITÓRIAS CELEBRADAS EM CONJUNTO
Alguns só são seus amigos quando estão na pior, mas, quando as coisas melhoram para eles, esquecemse de você. Em Daniel 2.48,49, está escrito que, quando o imperador designou Daniel para governador da província da Babilônia, este rapidamente se lembrou dos seus três amigos. Daniel foi abençoado e compartilhou a sua vitória. Isso é ser amigo!
Infelizmente, há pessoas que, ao alcançarem uma posição privilegiada, não têm mais tempo para os amigos. Não atendem às ligações deles, trocam de celular e não dão o novo número. É lamentável que hajam assim.
Entretanto, ainda que você tenha sofrido decepções ou tenha motivos para duvidar da lealdade dos outros, nunca desista de conhecer novas pessoas e de cultivar boas amizades.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
"Nunca permita que as circunstâncias da vida limitem o seu potencial e impeçam a realização dos planos de Deus para você"
O enfoque do apóstolo Paulo nesse texto não estava no recipiente que nós somos, pois somos perecíveis, imperfeitos e falhos. Ele queria ressaltar o valor inestimável que havia em seu conteúdo - o poder de Deus que habita em nós por meio da pessoa do Espírito Santo. Portanto, mesmo sendo criaturas frágeis e limitadas, Deus quer usar todos que se disponham a cumprir a Sua vontade para causar impacto e fazer a diferença nas áreas espiritual, emocional, física e material.
Compreender que esse poder é de Deus nos distancia do orgulho e nos motiva a manter contato direto com Ele diariamente, pois Cristo é a nossa fonte de poder, inspiração e direção.
Fomos criados para desempenhar um propósito específico, tendo a responsabilidade de mostrar o grande tesouro que é Jesus Cristo. Ele vive em nós e a cada dia é revelado ao mundo por meio de nossas palavras, nossas atitudes e nosso estilo de vida. Em Filipenses 2.5 está escrito: De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Que possamos explorar esse tesouro que Deus colocou em nosso interior, a fim de sermos como Cristo, um grande exemplo para nós. Jesus veio a terra e cumpriu Sua missão para nos salvar e conceder-nos o direito à vida eterna.
Qual era o Seu segredo? Ele tinha uma mente otimista, aberta às mudanças, um pensamento positivo, e era sensível à voz e à vontade de Deus em Sua vida. Obediente ao Pai, cumpriu tudo o que Ele determinou, foi humilde em todo o tempo e entendeu o segredo de ser servo.
Infelizmente, muitas pessoas que ainda não descobriram esse belíssimo tesouro dentro de si vivem
sem sonhos e sem expectativas. Se você está nessa condição, que tal começar agora mesmo a garimpar o seu ser e surpreender-se com os tesouros que Deus colocou em você?
A permissão e a ação são atitudes necessárias para alcançar seus propósitos. Comece a agir, e então descobrirá os tesouros que existem em você, entre eles o amor, a fé, a alegria, a paz, a humildade, a coragem, o otimismo, o poder, a unção, a graça, a bondade, o domínio próprio e a autoridade.
Nunca permita que as circunstâncias da vida limitem o seu potencial e impeçam a realização dos planos de Deus para você. Não procure desculpas para não agir, pois assim você não verá o cumprimento dos desígnios divinos. Domine o medo, a insegurança, o desânimo, o cansaço e a preguiça. Seja determinado e responsável, pois o nosso maior inimigo somos nós.
Se os propósitos de Deus não se realizarem em nossa vida será porque nós não permitimos, pois deixamos de cavar os tesouros que Ele colocou dentro de nós. Somos responsáveis por viver os sonhos e propósitos do Senhor. Por isso, não tenha medo de explorar o mais íntimo de sua alma e de seu espírito.
Prepare-se, pegue as ferramentas, que são a Palavra de Deus, a oração e a meditação. Reserve tempo para garimpar e descobrir grandes tesouros de valores inestimáveis que estão em você, pois o mundo necessita deles.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Como chegar ao lugar da vitória?
Muito pensam que chegar ao lugar da vitória é como uma loteria. e derem arte chegarão lá; e derem azar, não chegarão. Diante de algum fraca o, alegam que não sabem nem entendem por que não chegaram. A verdade é que, para chegarmos ao lugar da vitória Deus nos submete a provas.
A maioria deseja alcançar o lugar da bênção prometida por Deus, mas não sabe que, entre o ponto em que se encontra e aquele aonde deve chegar, existe um longo caminho a ser percorrido, e que nesse caminho há difíceis provas propostas pelo Senhor.
Em diversos episódios bíblicos, vemos esse tratamento de Deus na vida de homens e mulheres chamados por Ele. O Senhor exige obediência total e propõe recompensas, mas também estabelece testes para provar Seu povo. Assim foi com Abraão, quando recebeu a promessa de uma terra e uma descendência (Gn 12.1-3), e com Israel, quando foi liberto da escravidão no Egito.
O Senhor nos submete à prova, como afirma o autor do Salmo 66.10-12: Pois tu, ó Deus, nos submeteste à prova e nos refinaste como a prata. Fizeste-nos cair numa armadilha e sobre nossas costas puseste fardos. Deixaste que os inimigos cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água, mas a um lugar de fartura nos trouxeste,
O verbo hebraico utilizado nesse texto com a ideia de provar é bachan, que significa testar, examinar minuciosamente, e o verbo com a ideia de refinar é tsaraph, cujo sentido é fundir, purificar. Já o termo original traduzido como armadilha é matsuwd, rede, lugar de aprisionamento, e como fardos é muw'aqah, aperto, aflição, pressão.
Em outras palavras, o que o autor desse salmo está dizendo é que Deus nos submete a duros testes para nos examinar e purificar antes de levar-nos a um lugar de fartura, onde nos sentiremos seguros e saciados.
Deus permite situações com as quais não conseguimos lidar para reconhecermos nossa fragilidade, esvaziarmo - nos do orgulho e da soberba, dando lugar à humildade, e para admirirmos que dependemos do único Deus, que pode fazer o que ninguém faz.
Diante dessa realidade e das grandes coisas que o Senhor tem para você, não reclame das provações. Deus o está refinando e não vai deixá-lo passar do ponto de refinamento nem permitir que as chamas o destruam, Ele o está mantendo nessa fornalha para purificá-Io, a fim de que a Sua imagem seja mais bem refletida em você. Quando isso ocorrer, o propósito divino se cumprirá, e você chegará ao lugar que Deus lhe prometeu.
O Senhor nos faz passar por tudo isso para que valorizemos o Seu favor e não desperdicemos nada, porque sabemos o quanto custou chegar a esse patamar. Também para que saibamos usufruir com responsabilidade e gratidão das bênçãos que Ele nos levou a alcançar, com a convicção de que foi Deus quem nos guiou e possibilitou-nos a vitória.
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